Trabalhador pode pagar até 135% mais caro no almoço a depender do tipo de serviço do restaurante, revela Ticket
Dados da marca mostram que o saldo do benefício pode durar até 10 dias a
menos se o trabalhador optar por serviços a la carte
Dados da Pesquisa +Valor, realizada pela Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação da Edenred Brasil, com cerca de 4,5 mil estabelecimentos de alimentação nas cinco regiões do País, revelou que o preço médio para se ter uma refeição completa popular, o famoso prato feito (PF), é de R$ 34,30.
Agora, se o trabalhador optar por um prato premium, o desembolso na hora do almoço pode mais que dobrar, já que o preço do serviço a la carte, por exemplo, registrou a média de R$ 80,48.
A pesquisa também revelou que para uma refeição mínima popular, que é o prato comercial e uma bebida, o preço médio é de R$ 29,40, valor que pode aumentar em 13% (R$ 33,30), ao trocar a bebida por uma fruta. Os dados apontaram que essa refeição mínima requer um desembolso um pouco maior nas regiões Nordeste, entre R$ 30,23 a R$ 34,06; no Sudeste, com opções de R$ 30,14 a R$ 33,21; e no Sul, R$ 28,91 a R$ 32,59.
Quando analisada a opção com uma refeição mais completa, que inclui almoço, bebida, sobremesa e o cafézinho, o preço médio é de R$ 46,60, sendo que na composição do custo, R$ 34,32 (74%) é referente ao valor do prato; R$ 11,44 (25%) a sobremesa, seguido da bebida por R$ 5,97 (13%) e o café por
R$ 4,72 (10%). No tipo a la carte, que tem o preço médio de R$ 80,48, a formação do preço do
prato tem peso de R$ 56,72 (70%), seguida de R$ 18,20 (23%) da sobremesa, R$ 7,30 (9%) da bebida e de R$ 6,25 (8%) do café.
Sendo o prato em si o item que mais contribui para o custo da refeição, esses dados servem como um termômetro para quem quer economizar e manter uma refeição de qualidade durante todo o período útil de trabalho. O trabalhador poderá escolher e fazer substituições, e também se atentar aos locais que
oferecem promoções e descontos em determinados dias da semana ou durante períodos específicos.
“É de extrema importância o trabalhador analisar o todo para fazer render o seu benefício. Considerando uma simulação prática, se o valor mensal recebido for de R$ 600,00, ao optar por uma refeição completa comercial, a R$ 34,30, ele vai conseguir comer durante 17 dias; já em um a La Carte, que tem o preço
médio de R$ 80,48, optando todos os dias por esse serviço, só comportaria os seus gastos de cerca de pouco mais de uma semana”, explica Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.
A depender da região, o preço médio dos itens que compõem a refeição mais completa, que inclui almoço, bebida, sobremesa e o cafezinho, também podem fazer a diferença no final do mês:
A Pesquisa +Valor desempenha um papel fundamental na promoção de uma cadeia de food service mais informada e consciente da importância dos benefícios de refeição e alimentação. “Ela capacita as empresas a seadaptarem às mudanças do mercado, a cuidarem do bem-estar de seus funcionários e a contribuírem para uma alimentação de qualidade, que supra as necessidades por completo dos trabalhadores e consequentemente fortalecendo o setor como um todo”, explica.