Brasil

Quase 100% dos profissionais de RH são otimistas com o uso da inteligência artificial, revela a Ticket

Segundo pesquisa da marca da Edenred Brasil, 97% acreditam que a tecnologia deixará a profissão melhor a longo prazo, mas 68% ainda não confiam totalmente na IA

Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, com mais de 300 profissionais de recursos humanos, revelou que 97% deles estão otimistas em relação ao uso da inteligência artificial na profissão, pois acreditam que a tecnologia deixará a profissão melhor a longo prazo, em um período de três a cinco anos, enquanto apenas 3% acreditam que ela impactará negativamente. Ainda em uma linha de positividade, 55% acreditam que os colegas de trabalho enxergam oportunidades na utilização da IA, e apenas 17% acham que as pessoas têm receio de que a tecnologia substitua os atuais postos de trabalho.

De acordo com o levantamento, a maioria (60%) dos profissionais de RH já utiliza ferramentas de inteligência artificial (IA) na rotina de trabalho, sendo que 26% usam todos os dias e 34% raramente. No entanto, quando as pessoas participantes foram questionadas se consideram ter um bom entendimento do funcionamento da tecnologia, 53% disseram que não.

De acordo com Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket, a capacitação dos profissionais para que eles extraiam ao máximo os benefícios da IA merece atenção especial por parte das empresas. “A tecnologia tem muito a contribuir com a rotina de trabalhadores de diversas áreas, incluindo a de recursos humanos. Quanto mais aptos a utilizá-la, maiores serão os ganhos para a empresa, seja em produtividade, agilidade ou segurança”, comenta.

Ainda segundo o levantamento, apesar do otimismo por parte de 96% das pessoas entrevistadas, que acreditam que a inteligência artificial vai impactar o trabalho dos profissionais de RH em 2023 e nos próximos anos, quando questionadas se confiam na IA e nas empresas que a utilizam, 68% disseram que confiam parcialmente, e 2% disseram que não confiam. “A falta de um conhecimento mais aprofundado pode impedir, nesse primeiro momento, que as pessoas confiem totalmente na eficiência da tecnologia. A tendência é que, conforme os profissionais presenciem os resultados conquistados, esse receio se dissipe”, aposta Natália.